terça-feira, março 29, 2011

Compartilhando conhecimentos


Janek é um polonês que divide comigo o apartamento. Ele é um excelente violinista e aficionado na tradicional música espanhola, o flamenco. Treina todos os dias com seu violão para no futuro poder trabalhar da música e eu, curioso que sou por novas culturas, tenho aprendido muito com ele. Por outro lado, tenho ensinado a ele um pouco da música brasileira e este vídeo foi feito para que ele aprenda os acordes da famosa Garota de Ipanema. Espero que gostem. :)

sexta-feira, março 25, 2011

Brainstorm La Caixa, Molins de Rei e Estrella Morente

Hoje foi um dia bem ativo. Logo de manhã fui a Molins de Rei, uma cidadezinha há 20 minutos de trem de Barcelona onde mora Eva para trabalharmos em cima do novo briefing do Banco La Caixa. Na verdade dela é uma outra próxima que não me recordo o nome, tão pequena quanto aquela. No meio das montanhas, pacata, bonita. Sua casa era um apartamento de dois andares muito ajeitado. Uma cara de casa de pais.

O brainstorm foi intenso, de muitas ideias mas quando achavamos que tinhamos encontrado um caminho, vimos a campanha de um outro banco concorrente igualzinha. Repito, igual mesmo. Assim, continuamos amanhã para mais uma bateria de idéias.

De noite fui assisitr ao show de Estrella Morente e Pepe Habichuela, no Palau de la Música Catalana. Os dois são um dos maiores ícones da música flamenca e o Palau é a principal casa de concertos de Barcelona, senão de todo país catalão. Um show incrível, emocionante, pela habilidade de Pepe no violão, a beleza de Estrella, sua voz, a força da música espanhola, a casa cheia e o incrível Palau. Um dos melhores shows que já assisti.

quinta-feira, março 24, 2011

Um caminho é sempre um novo caminho

 De frente ao mar, comendo uma comida feita em casa.


Às vezes me sinto tão velho. Tenho a sensação que já andei tanto, que já percorri tantos lugares que nada parece mais me chamar a atenção. Quanto mais viajo mais percebo a mentira que é o conceito de nação, de separatismos, de muros que separam uns dos outros. Seja aqui na Espanha, no Brasil ou no Japão as pessoas são e serão sempre as mesmas. E quando penso nisso começo a me questionar o que estou fazendo em Barcelona. Se as pessoas são sempre iguais, porque raios sai de perto da minha casa, da minha família?

E da mesma forma como acontece há milhões de anos, mais um dia nasce. Pego minha bike, boto a mochila nas costas e os fones no ouvido e saio para passear pelas ruas de Barcelona. Passo por um bairro tão pitoresco, de ruas estreitas e contruções de pedra e tijolo que parecem ter sido feitas há muitos séculos atrás. Pequenos comércios, panificadoras, supermercados, roupas. Cores e formas tão típicas da cultura catalã e espanhola e uma aura tão gostosa de me sentir em casa, acolhido. E assim a sensação de apatia dá lugar a um novo mundo tão belo e cheio de novidades. A vida toma novo frescor e me sinto como uma criança descobrindo um novo mundo. Obrigado Barcelona.

quinta-feira, março 17, 2011

Brainstorming e St. Patrick's Day

Hoje foi um dia de bastante trabalho com Lorena e Ana em um brainstorm para bolar uma campanha para divulgar Campari Bacardi. Depois fomos a noite a um pub irlandês celebrar o dia de San Patricio, ou o St. Patrick's Day.
Tenho percebido que se aprende muito castelhano em um bar. Certeza que vou beber muita cerveja até o final da viagem. Algumas palavras que aprendi hoje: "embarazada" é grávida; "ordenador" é um computador e "portatil" é um laptop (ok, essa é facil); "cabron" quando se quer xingar alguém; e por final "curro" é um trabalho. Ótimo para uma quinta-feira de sol em Barcelona.

Tomando uma Guinness com Lorena em um pub irlandês.

terça-feira, março 15, 2011

God save the Queen

Londres começou como quase todas as viagens incríveis que já fiz, de forma inesperada, como uma surpresa tirada de dentro da cartola. E o mágico desta vez foi Alex Yamada, um grande amigo de São Paulo que iria para Londres na mesma época da minha viagem à Europa. A ele, meu muito obrigado.

As referências que eu tinha da metrópole vinham de amigos que haviam passado por lá. Histórias de uma cidade suja, que de tão grande engolia as pessoas. Ouvi falar da frieza dos ingleses e que viviam muitos imigrantes ilegais. Por estas razões nunca tive muita vontade de visitá-la. As referências de amigos são úteis quando por exemplo se quer ir a um restaurante legal ou encontrar uma loja com preços baratos. Mas em se tratando em viagens, parece que a  regra não se aplica. A Londres que conheci foi muito mais positiva que a que os boatos pintaram.

Vi uma cidade bela, imponente, orgulhosa, cheia de energia, de um povo multi-cultural, cuja história de guerras e glória foi escrita por personagens famosos que povoam os livro de história do mundo.

Londres foi a opotunidade de estar à frente de obras dos mestres da arte que tanto admirei: Leonardo Da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Matisse, Rembrandt, Monet, Manet, Degas, Van Gogh, Salvador Dali, Picasso, Braque, Gauguin, Andy Warhol, Lichtenstein, para citar apenas o que me veem à cabeça.

Conheci a Londres dos metrôs, dos kilómetros de túneis, de sua complexa engenharia. Seus nomes são mais que marcantes. Picadilly Circus, Winbledon, Earl's Court, West Brompton, Victoria, Notting Hill Gate, Kensington, St. Paul, Tower Hill são apenas alguns. E como me perdi neles.

Enfim, Londres para mim foi uma maravilhosa surpresa. E se alguém me perguntar, direi que se gasta muito dinheiro mas que a viagem vale cada pound tirado do bolso.



Essa imagem não poderia faltar. Não me culpem. Todo mundo tira essa foto. :)


Meu grande brother Alex, companheiro nas andanças por Londres.


Na Tower of London, um pouco da história inglesa, de sua realeza, das guerras, da cultura, de sua história.


National Gallery, um dos mais importantes museus do mundo, local onde encontrei e conversei com os mestres da arte ocidental.

Chinatown. A noite em Londres é vibrante como nunca vi em outra cidade.


London Bridge, um símbolo da cidade.

Um Picasso original que presenciei na Tate Modern.

terça-feira, março 08, 2011

Mi casa en Barcelona

Gostaria de apresentar-lhes minha casa. É um apartamento grande na Paseo Sant Joan situado no bairro de Born, pouco acima do Arco do Tiunfo e paralela à Passeig de Gracia, a avenida chique de Barcelona. Um lugar bonito, perto do centro mas sem a turba de turistas e imigrantes dos bairros próximos ao centro velho. O dono é a família do Alex, catalões que possuem alguns imóveis na região e alugam para estrangeiros.
Divido o apartamento com a sueca Maria, professora de inglês, o mexicano Eli que estuda business, a catalã Sabrina que trabalha numa construtora e o polonês Yan que estuda História da Arte.

Meu quarto é incrível. Grande e de frente para a avenuda Paseo de Sant Joan, tem uma cama de casal, mesa, armários e uma penteadeira.


A cozinha é pequena mas dá para duas pessoas cozinharem sem problemas. Acima, as compras da semana. Leite em pó, cereais, filé de frango, de porco, arroz, laranjas, bananas, azeite, pão, chocolate...
 
Este é o corredor da casa. Comprido e com vários quadros jogados pelos cantos.

Uma sala de estar simples, com tv e mesa.

Um jardim de inverno, onde se estendem as roupas com uma mesa. Um local ótimo para aproveitar a luz do sol e se proteger do frio.

Aqui é a parte externa, um pequeno jardim de fundo, que dá vista para a parte de trás dos prédios ao redor.
A vista da minha janela. Bonita não?

sábado, março 05, 2011

Os primeiros dias

Já faz 4 dias que sai de São Paulo, 3 em Barcelona e muita coisa aconteceu desde lá. Vou contar aqui do que mais me marcou.

2 de março
Chegando em Madrid, a moça da imigração não gostou do fato de eu não ter um lugar pra ficar em Barcelona, além dos 4 dias reservados no hostel e disse "vai para aquela salinha la no fundo". A placa dizia "Policia". Daniela, a brasileira que sentou ao meu lado no voo, também foi mandada pra lá. Medo. Uns quinze minutos de ansiedade depois, dois policiais conversam comigo e depois de mostrar a documentação provando tenho dinheiro na conta, me deixam passar. Obrigado aos meus anjos!!

 Daniela e eu no aeroporto de Madrid

3 março
Chegando no aeroporto de Barcelona, pego um taxi para o hostel. Primeiro impressão: que cidade mais bonita! A arquitetura, as ruas, as pessoas. Nada como estar em um país desenvolvido. Como ainda eram duas da tarde, fui dar uma volta pela cidade para reconhecer o terreno.

Porto de Barcelona

4 março
Encontrei Lorena às 11 - tudo aqui começa às 11 - e fomos dar um role pela cidade. Visitamos o Aquário, andamos pelas Ramblas - a avenida turística da cidade - comemos Burguer King, visitamos uma catedral, a escola onde estudarei, o Hard Rock Café, El Corte Inglés, e tantos outros lugares.

Lorena e eu em frente à estátua do Colombo

5 março
Encontrei um amigo que não via faz mais de dez anos. Kimura vive a mais de 8 ano em Barcelona e trabalha num restaurante japonês chamado Kibura no bairro de Gracia. Após almoçar em seu restaurante, fomos visitar um apartamento de seu amigo catalão que está alugando quartos. Demais o lugar! Apesar de um pouco mais caro que o esperado, o lugar era perfeito. Bonito, iluminado, gente de várias nações morando nela, e claro, é um conhecido me indicando um amigo. Indicações em um terreno desconhecido vale ouro. Uma oportunidade que caiu do céu. Valeu Kimura!

Enfim, Barcelona é demais. E é nestas horas que sinto como é bom viajar. Estar em um novo país faz os dias se encherem de novidade. Me sinto como uma criança com um imenso novo mundo para descobrir e experimentar.