quarta-feira, setembro 20, 2006

Osaka, terra do movimento incessante de mentes inquietas


Na casa da minha amiga, Mayumi, em Osaka


Na casa da Hiroko Fukushima, prima do meu pai


Na Danjiri Matsuri, festa famosa de Osaka. Muita, muita gente...


Acreditam que isso é um túmulo?? O maior túmulo do mundo e talvez o mais bem guardado, pois ninguém nunca viu pra ver o que tinha no caixão. Construído no ano 700 dC.


Foto da entrada do túmulo


Fim de semana de muitas visitas. Sai de Okayama na sexta à noite e cheguei la pras 11 e meia na casa da Mayumi. No sábado fomos ao Danjiri Matsuri, dizem ser uma festa famosa de Osaka onde anté os estrangeiros vão lá pra ver. Dizem ainda que é a festa mais perigosa pois muitas vezes os carros alegóricos tombam ou as pessoas que o carregam se machucam.
Muita gente, muita alma caminhando pelas ruas, todos para ver os carros alegóricos. A amiga de minha amiga me disse que gosta de Osaka pois as pessoas são cheias de energia, vibrantes.
Passei o dia com três garotas, a Mayumi, a Tomi e a Samechan.
A Mayumi, 26 anos, eu conheci enquanto estive no Canadá, e agora trabalha como aeromoça na JAL. Bonita, sorridente e simpática, é uma garota que cativa a qualquer um.
Tomi tem 27 anos, estudou 1 ano nos EUA, Wiscousin, e sua terra natal é Tottori, província interiorana ao norte de Okayama conhecida pelas dunas e praias. Trabalhou 4 anos lá e mudou-se a 1 ano e meio para Osaka. Prefere muito mais viver em Osaka.¨Tem mais coisa pra fazer¨ diz ela. Engraçada, adora fazer uma piada e gosta de beber.
Samechan tem 26 anos, alta, dentes frontais salientes, sofre de date sick, ou seja, está a procura de um namorado. E rápido, pois a casa dos trinta está chegando. Estudou 1 ano na Austrália e agora trabalha na Qantas Airlines, companhia aérea australiana.
No domingo fui visitar os parentes por parte do meu avô paterno, e conheci os últimos parentes da lista. A Sra. Fukushima foi a anfitriã, mais velha das primas pois é a primogênita de Tetsuiti Murakami, irmão mais velho de meu avô.
Todos foram muito atenciosos comigo, fizeram banquetes, reuniram a família, me deram muitos presentes. Isso tudo não seria possível se não fosse a semente que minha avó plantou em sua viagem ao Japão a alguns anos atrás a procura desses parente distantes.
Ela me contou que quando meu avô estava para vir ao Brasil, sua irmã mais nova agarrava em suas roupas e chorava para que ele não fosse. E se ele não tivesse ido? Coisa engraçada essa de famílias separadas por grandes distâncias, nacionalidades distintas, línguas completamente diferentes.

2 comentários:

Paulo Gomes disse...

Fala Fabiera,
Eu não ia falar nada, mas que eu estava sentindo falta das fotos eu estava. São muito legais! Fico tentando imaginar sua sensação ao tirá-las. Não deixe de continuar postando! Estamos de olho em você!rsrs
Um abração!

Anônimo disse...

Isso aih Paulo!
Ainda mais se for pra mostrar fotos de pessoas alegres e bonitas!