segunda-feira, dezembro 08, 2008

Dica gastronômica: Suplicy Cafés Especiais



Ae galera, aí vai uma dica para os que estão procurando um lugar bacana pra papear, levar sua garota pra passear, ou tomar um bom café.

O Suplicy Cafés Especiais fica na região chique do Baixo Jardins, na Alameda Lorena, bem em frente ao supermercado - não menos bacana - Santa Luzia.

A primeira impressão é seu visual moderno. Suas cores, o preto, o branco e o pink dão ao local um clima de casa noturna, jovem, vibrante.

Lá não há garçons para serví-lo. Você é quem faz seu pedido no balcão e senta em uma das mesas. Se quiser, aconchegue-se um dos confortáveis sofás que ficam no fundo, bem ao estilo "Friends".

Se quiserem uma dica, o Frozen de Cajú acompanhado de um delicioso bagel caem muito bem, um equilibrando o sabor do outro.

Um sonzinho da moda tocando de fundo e um pessoal bonito que frequenta o café completam o ambiente.

Assim, se estiverem aí numa noite dessas com vontade de um bom papo num lugar gostoso anotem aí:

Suplicy Cafés Especiais
Endereço: Alameda Lorena, 1430Jardim Paulista - Zona Sul - 3061-0195
Horário: segunda a quinta, das 8h a 0h; sexta, das 8h às 1h; sábado, das 9 às 1h; domingo, das 9h a 0h.
Cartões: Visa, Mastercard, American Express, Dinners
Site: http://www.suplicycafes.com.br/

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Fechamento de um ciclo



Este fim de semana foi a festa de encerramento da nossa gestão na Asebex e a posse da nova diretoria.

Não foi mais uma festinha formal. Para mim, muitas de minhas duvidas em relação ao meu papel na asebex fizeram sentido. Fecho, junto com este fim de ano, um ciclo que começou há alguns anos atrás.

2008 foi um ano cansativo. Junto com minha procura por um novo emprego, juntou-se os eventos do Okayama e da Asebex. Os interesses pessoais dividindo tempo com as obrigações adquiridas. E esta falta de tempo me fazia questionar se valia realmente a pena trabalhar pela asebex. Me perguntei varias vezes, “porque aceitei entrar na diretoria??”. Tirando o Koshukai o resto dos trabalhos não me empolgava. Se me perguntarem agora o que me lembro da minha gestão da Asebex, diria sem titubear: “Sitio do Eric! Maresias! O Abe! Dinâmica externa!”.

O que quero dizer e que, ao final de tudo, percebo que não entrei na asebex pelo trabalho q ela realizava. Não que não seja um trabalho louvável, bonito. Mas não me empolgava.

Topei entrar porque queria estar com meus amigos, aqueles que dividiram comigo os melhores anos da minha vida.

A viagem ao Nihon representava para mim a chance de viver uma experiência única, incrível. A ânsia por viver a vida intensamente. Experimentar tudo que ela pode proporcionar de bom.
Em 2006 encontrei pessoas que procuravam a mesma coisa. E junto com eles compartilhei este sonho. O sonho de viver intensamente. O sonho de uma vida bem vivida.

Viajei. Vi. Conheci. Experimentei. E sorri. E chorei. Sofri. Amei. Vivi de verdade. Vivi um sonho. Um sonho que vai ter um lugar cativo na minha memória para sempre. E sempre que olhar uma foto ou rever um amigo daquela época voltarei meus pensamentos aqueles maravilhosos momentos. A viagem nunca terminara, pois sempre poderei retornar quando tiver vontade. O sonho de uma viagem sem fim.

Espero nunca perder contato com os amigos que fiz.

Muito obrigado a todos por este ano tão rico em experiências.

terça-feira, outubro 21, 2008

Sabadão de Kendô e Chanko!!



Eu e Lari no Restaurante Bueno num encontro do lendário Mestre Minoru, Lari, Clóvis e eu.

O que realmente importa nessa vida

Tenho pensado muito sobre o que realmente importa nessa vida. E como tenho pensado muito sobre trabalho ultimamente, um pensamento tem me cutucado frequentemente minha cabeça.

Tenho percebido com minhas experiências que não importa muito o que façamos, no que trabalhamos, se design, propaganda, veterinária, ou qualquer outra profissão que exista ou venha a existir. Profissões nascem e desaparecem de acordo com as necessidades dos homens. Nós não somos nossas profissões. Entrei na faculdade acreditando que o que escolhermos decidirá o destino de minha vida. Acho que mudar o caminho é uma alternativa natural depois de algum tempo trabalhando.

Não estou conseguindo terminar este post. Ainda não consegui fechar este meu pensamento....Ainda estou refletindo.


AGORA
Pensando: Miami Ad School, BA, FAAP, USP, IED...
Ouvindo: Say That You Love Me (FK-EK Japanese Vocal Mix) - Hed Kandi - Stereo Sushi Vol. 1

domingo, abril 27, 2008

Ansiedade

Três e meia da manhã. Não consigo dormir. Penso em tanta coisa - se as prendas vão dar conta de todos os participantes, se vai aparecer bastante gente, se teremos um números de ajudantes suficientes, se tudo correrá normalmente...Ansiedade. Já conheço esse sintoma e sei que não conseguirei dormir. No entanto, me sinto feliz, tranquilo. Sei que fiz meu melhor. E o mais importante: eu sinceramente acredito na causa. O Undoukai pra mim representa o lugar de onde vim. Sempre, ao final do dia peço proteção ao meu avô para que me oriente nas minhas decisões, e, não sei se por uma mão dele, tudo tem corrido de forma incrivelmente tranquila.

Quatro da manhã. Levanto. Coloco a bateria da câmera pra recarregar. Volto pra cama. Levanto. Coloco uns osushis e bolinhos que minha mãe ganhou ontem e separo alguns num prato para esquentar no microondas. Pego um hashi e vou pro quarto já pensando em descarregar os pensamentos no computador. O blog neste momento é apenas um confidente, ou uma privada onde eu jogo o excesso de preocupações que me impedem de dormir.

Cinco para as cinco. Olho pesado. Não há mais tempo para dormir. O celular vai tocar daqui a pouco. Fico por aqui.

segunda-feira, abril 21, 2008

Missora Hibari e Patsy Cline





Alguém aí já ouviu falar de Missora Hibari? E de Patsy Cline?


A primeira, japonesa, cantou dos 6 aos 52 anos initerruptamente. Gravou 1160 músicas vendendo uma espantosa marca de 40 milhões de discos vendidos. Isso seria como se um em cada três japoneses tivesse comprado um cd dela. Ela foi a voz que confortou e encorajou os japoneses na reconstrução do país do pós-guerra. Com vocês, Subaru, uma de suas canções mais famosas.


A segunda se tornou uma das intérpretes mais influentes da história da música popular norte-americana. Morreu aos 30 anos num acidente aéreo onde seu amante e empresário Randy Hughes era o piloto. Aí vai um pouco de Patsy Cline, artista que conheci numa aula de inglês no Canadá.


Por quê falo delas aqui? Hoje, segunda-feira chuvosa, feriado de Tiradentes, tirei o dia para preparar as coisas do Undoukai do Chugoku Block. Enquanto fazia ligações e mandava e-mails, ia ouvindo um monte de cd´s de música tradicional japonesa para tocar durante o evento. Minha tia me separou três de uma cantora chamada Missora Hibari, nome desconhecido para mim mas que depois ouvindo em casa me soou muito mais familiar do que poderia imaginar. Suas canções habitam minhas memórias mais caras de infância. O rosto de meus avós, minha família, a grande casa que reunia a todos, os undoukais, as festas. As músicas. E ouvindo agora Missora Hibari, do nada me veio na cabeça uma semelhança tão grande de Hibari com Patsy Cline. Não sei explicar. Os temas que vão do amor à lembranca da terra natal. Ouçam e me digam depois.



AGORA

Pensando: Undoukai....undoukai....

Ouvindo: Subaru - Missora Hibari

sexta-feira, abril 18, 2008

Palavras de Tupã

Lendo a revista Piauí, edição 18, li um poema de Waldo Motta que fala belissimamente sobre a busca que todos nós colocamos em nossas vidas. Me identifiquei com ela.


Epifania - Palavras de Tupã
(o que disse o trovão)

Meu querido Kwaray,
meu adorável xodó:
não há por que escalar
o alto do Kaparaó
e nem por que burungar
os quintos do cafundó.

Não adianta insistir
nessa andança lelé
do Oiapoque ao Chuí.
Não adianta buscar
qualquer paraíso ou céu
longe ou fora de vós.

Com todo o vosso afã
e com toda a vossa fé,
jamais achareis Tupã,
Gorak, Rudá ou Sumé.

Povos e nações das selvas,
meus filhos, xakyabás,
xavantes, kamayurás,
kaygangs, kayapós,
pataxós, tupiniquins...

Será que não tem mais fim
essa andança boçal,
essa procura insana,
essa busca literal,
aqui, ali, acolá
de vossa sonhada terra,
de vossa Terra Sem Mal?

Eis o que vos diz Rudá:
meu querido Kwaray,
chega de andar atrás
do que está atrás de ti.

E assim fala Tupã,
sendo esta a resposta:
as montanhas do poente
acham-se em tuas costas.

Buscais a Terra Sem Mal,
quereis a Terra Sem Mal,
a terra dos ancestrais,
de vossos pais e avós,
o reino celestial
da alegria e da paz?
Buscai-o dentro de vós.

Ó meu caro Kwaray,
solitária é a jornada,
e não há aonde ir.
A Terra Sem Mal que buscas,
o paraíso que sonhas
sempre esteve em ti mesmo,
está em tuas entranhas.

O lugar que tanto almejas
e buscas com tanto afã:
encontra-se no poente;
a montanha semovente
é a pátria de Tupã,
e toda procura, além
desse território, é vã.

Eis que te revelo agora
o sacrossanto lugar
onde vivem vossos mortos,
vossos pais, vossos avós,
todos vossos ancestrais
e também os próprios deuses.

Em ti mesmo, Kwaray,
no cume do ybyty
que produz o tepoty
no buraco do tumby

Em riba do apuã,
na lapa do tepitã,
eis o nosso santuário,
eis a tenda do pajé,
eis o templo do xamã.

Que imaginação cotó!
Tende de vós mesmos dó,
poupai o vosso gogó,
não gasteis os mocotós.
Eis aqui a tão sonhada
terra do balacobaco,
terra do borogodó.

YKÓ YBAPY AKU
YBY YBAKE OÇÓ.

Este é o endereço
do meu eterno mocó:
a cacimba do bozó,
o oco do oritimbó,
a loca do fiofó,
a grutinha do popó,
o orifício do ó.
E de uma vez por todas
deixai de ser tão bocós.
Chega desse qüiproquó!

Chovam graças em toró
sobre quem ame o loló.

Atentai às estações,
ao dia e hora próprios,
à lua da oração,
e ao tempo dos amores.

Refrescando vossos ossos
e refrigerando a carne
com pomadas e ungüentos,
óleos santos e massagens,
e alegrando as entranhas
com danças e cantorias,
e zelos de amor leal,
transmutareis vossos corpos
e em vós mesmos achareis
a própria Terra Sem Mal.

Waldo Motta

quarta-feira, abril 16, 2008

Quem são vocês??




Quem são essas pessoas às quais tenho me relacionado tanto? Quem somos nós? Por que gastamos tanto tempo organizando eventos, reuniões, churrascos, assembléias, encontros? Não somos apenas amigos. Há algo mais em tudo isso.

Às vezes acho que tentamos viver exatamente aquilo que nossos avós fizeram. Nós somos imigrantes, assim como eles foram. Repetimos exatamente tudo aquilo que nossos pais e avós foram. Ao ir para o Japão, guardamos na lembrança memórias marcantes de um passado que não volta mais, de um lar que ficou para trás, de pessoas inesquecíveis que nunca mais encontraremos. A memória da bolsa é forte em qualquer ex-bolsista, tanto que muitos voltam novamente para reviverem a chama dessa experiência.

Fim do dia. Estou exausto. Hoje já é o terceiro dia que vou em reuniões à noite para cuidar de assuntos como Festival do Japão, Aki no Kenshu e Undoukai. Preciso fazer minhas coisas, mas as obrigações assumidas urgem por pessoas que queiram assumir responsabilidade.

Qual vai ser o fim de tudo isso afinal?? Desaparecerão as bolsas? Os kenjinkais irão acabar? A colônia japonesa se dissolverá enfim neste caldeirão de raças que é o Brasil? E quando eu já estiver velho, o que eu terei a contar para as próximas gerações se eu já nem falo mais a língua de meus avós? O que eu tento tanto manter se a única certeza deste mundo é que tudo muda, de que nada é para sempre? Nós desapareceremos, isto é um fato.

AGORA
Pensando: Cama.......
Ouvindo: La vie en Rose - Madeleine Peyroux
Lendo: Webdesign Portfolio - Taschen
Navegando: http://krazydad.com/bestiary/

sábado, abril 12, 2008

O templo dos dez mil sóis


Antes de ler o post, deixe o video rolando. Não é o vídeo em si, o que importa é a música. Leia ouvindo.

Hoje fui pro espaço. O templo dos dez mil sóis. Um lugar onde o amor não existe. Um espetáculo de luzes e cores, de todos os matizes. Azuis, laranjas, amarelos, verdes, vermelhos. É possível se perder no meio delas. Luzes hipnóticas. Nebulosas. Nuvens. Fumaça. Fachos de luzes que trespassam as cortinas brancas.

Como disse, o amor não existe no espaço. O amor é um conceito por demais complicado num lugar onde tudo é movido pela maravilhosa energia que contamina o ambiente. Uma energia que carrega todos os astros. Milhões de planetas e estrelas que se deixam levar numa movimentação rítmica. Os corpos celestes que se atritam. Encostam. Deslizam. Chocam. Debatem. Tremem. O templo dos dez mil planetas.

No templo não é permitido a palavra falada. A palavra é um conceito por demais complicado no templo das dez mil estrelas. Assim como o amor. Mas os corpos falam. Palavra muda. Palavra dançada. Surda. Tátil. Sensorial. O templo dos dez mil passos.

Ouvi dizer que o movimento vertical dos corpos celestes pode ser comparado ao sexo dos homens. Sexo vertical dos astros. Atrito. Choque. Toque. Desejo. Calor. Fogo. Erupção. Explosão. O templo dos dez mil desejos.

O amor acabou. Sinto vontade de voltar para casa.

AGORA
Pensando:....
Ouvindo: How Can I Keep from Singing? - Enya

Falstaff no Theatro Municipal


Fonte: UOL / Antonio Gauderio / Folha Imagem

Reverencia, queridos leitores!


Na quarta-feira, dia 9, Lia e eu fomos ver uma ópera no Theatro Municipal. A peça era Falstaff, obra-prima e última composição Verdi (1813-1901).

A estória trata de um velho nobre burguês decadente do século 19 que tenta seduzir duas mulheres casadas. Quando elas descobrem a intenção do velho, bolam um plano para ridicuralizá-lo.

Sempre gostei de ver coisas novas. O novo me fascina. O novo e a arte. Vi a reportagem da peça na parte de cultura de um desses cadernos que acompanham os jornais. Me interessou todas as características. Theatro Municipal. Ópera. Verdi. Obra-prima. Nunca havia estado no Theatro Municipal, nem tampouco visto uma ópera. Uma ótima oportunidade para conhecer os dois.

Nosso primeiro desafio da noite foi encontrar um lugar pra estacionar (R$20,00!!) e um lugar legal para forrar o estômago (situem-se: estamos falando do Centrão, perto do Anhangabaú...).

Passando a parte burocrática do passeio, nossa primeira visão. O Theatro Municipal, imponente. Pessoas aglomerando-se na escadaria da entrada. Pessoas bonitas. Muitos casais de idosos, todos vestidos a caráter.

O Theatro é um espetáculo por si só. Uma arquitetura clássica, majestosa, européia. Portões altos, vitrais, escadarias, pinturas renascentistas, gárgulas no terraço. Numa das salas, exposições de figurinos de peças que já passaram pelo theatro, dividindo a atenção com pinturas românticas.

Adorei a ópera. Uma combinação de dança, música, teatro, poesia, filosofia, crítica social, artes plásticas, moda. O que mais me impressionou foi a perfeita harmonia entre a fala cantada e a música. Impressionante, visto assim, ao vivo.

AGORA
Pensando: Que roupa vou na Happy News?
Ouvindo: Por una cabeza -
Quintango
Site:
http://musicovery.com/

terça-feira, abril 08, 2008

Correndo e Parando

Correndo, correndo correndo. Correndo contra o tempo. Correndo contra vida, para ver quem chega primeiro. É assim que tenho me sentido ultimamente.

Hoje voltando para casa, saindo da estação de trem, eu preciso caminhar um trecho até o ponto de ônibus da Avenida do Extra. No entanto, passando pela catraca, me deparo com uma dezena de pessoas esperando a chuva passar. Chuva forte, chuva chata. Daquelas que te deixa encharcado em pouco tempo. Não queria me molhar. Pensava "não vou molhar esse jeans hoje...quero ainda usá-lo esta semana..."

Resolvi esperar. Não havia nada que pudesse fazer. Minha cabeça estava correndo - como sempre - pensando nas coisas que tinha que fazer em casa. Academia, ajudar meu irmão, jantar...
Não podia fazer nada. Foi então que resolvi parar de correr. Fiquei ali uns 20 minutos assistindo a chuva cair, sem pressa, só apreciando as gotas explodindo no solo e o som que ecoava na estação. Há quanto tempo não sentia esse alívio.

Pra fechar, um vídeo legal que minha irmã me mostrou:

domingo, abril 06, 2008

O retorno do artista

Retorno depois de longo período longe do blog. Um novo título, temas diferentes, um outro público. Como o próprio nome do blog diz, vou falar das coisas da arte, do amor e da vida através do filtro dos meus olhos. Olhos de artista.

Este ano está sendo diferente. Sinto o bom vento das mudanças soprando. É o que pretendo registrar neste blog.

Ontem na aula sobre Redação Publicitária, o professor Paulo Biane falou de uma campanha muito boa:



AGORA
Pensando: Lia....
Ouvindo: Diferente - Gotan Project
Lendo: Revista Piauí - Obama, o conciliador