Décima quarta carta do baralho do Tarô: a Temperança. |
Estes últimos tempos ando aproveitando todo meu tempo livre para escrever a monografia da pós-graduação usando a semiótica para entender o Tarô. Hoje escrevi sobre a Temperança, a 14ª carta do baralho e também uma das 4 virtudes cardeais do cristianismo. Aí vai um trecho do texto:
"O ato de derramar o líquido de um vaso para outro alternadamente é uma metáfora usada para expressar a virtude da Temperança. No dicionário, o verbo temperar é sinônimo de abrandar, conciliar, harmonizar, afinar, moderar. Num outro lado, ela significa fortalecer, dar consistência, por tempero. Assim, temperar é seguir o caminho do meio. Não é apenas conter nossos instintos e emoções tornando-nos frios e distantes. Tampouco, temperar a comida a ponto de torná-la excessivamente salgada ou apimentada. Temperar é alcançar o estado tranqüilo e natural do homem, vivendo uma vida de alegria evitando os excessos que desequilibram a mente e o corpo. Temperar é agir conforme a lei que rege o universo, é dar ordens sem perder a brandura, é ceder sem deixar de lado nossas vontades, é preparar um prato agradável ao paladar, é saber harmonizar o lado pessoal com o profissional. Temperar é saber viver. E adquirir esta sapiência requer tempo".
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